Neste capítulo, André Luiz recebe do Ministro Clarêncio a permissão para visitar sua antiga casa na Terra, com o prazo de uma semana para essa experiência. Ao chegar, percebe uma grande transformação no ambiente, estranhando a ausência dos antigos móveis e objetos pessoais, como os de jacarandá e o retrato de família. Surpreende-se ao ver Zélia, sua esposa, saindo do quarto, e tenta se comunicar, mas suas palavras não são ouvidas. Indo até o quarto, encontra um homem enfermo na cama — trata-se de Ernesto, o novo esposo de Zélia. André Luiz sente, num primeiro instante, um impulso de revolta, mas domina seus sentimentos ao recordar os ensinamentos espirituais que recebeu sobre o amor e o perdão. Mais tarde, presencia uma conversa entre Zélia e as filhas. A filha mais velha, emocionada, expressa saudades do pai e diz pensar nele com frequência, embora a mãe evitasse qualquer menção ao passado. Zélia havia se desfeito de tudo que lembrava André Luiz. A menina, em sua sensibilidade, pergunta se sentir saudade seria um erro. Comovido, André se aproxima espiritualmente da filha e transmite pensamentos de conforto. A visita, mais do que um reencontro, representa uma lição profunda: André precisava confrontar suas emoções humanas, superar as mágoas e compreender que o caminho da evolução espiritual exige vivência, aceitação e perdão.