O capítulo V de O Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulado “Bem-aventurados os aflitos”, no item “Perda de Pessoas Amadas. Mortes Prematuras”, Allan Kardec explica que a dor pela perda de pessoas queridas é uma das mais profundas para o ser humano, mas o Espiritismo oferece um consolo racional e duradouro. A separação causada pela morte é apenas aparente e temporária, pois os laços de afeto continuam a unir as almas no plano espiritual. Kardec esclarece que aqueles que partem antes de nós apenas retornam à pátria verdadeira — o mundo dos Espíritos — e que um dia todos voltaremos a nos reencontrar. A saudade é natural, mas deve ser suavizada pela certeza da imortalidade e da continuidade da vida. Assim, o Espiritismo transforma a dor em esperança, mostrando que a morte não é o fim, e sim uma passagem para uma nova forma de existência, onde o amor e os laços espirituais permanecem eternos.
